Semear fraternidade
Uma campanha se inicia nas pistas de kart. Crianças, esporte e legado.
Já dizia Ayrton Senna, “Se a gente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar. Devemos respeitar e educar nossas crianças, para que o futuro das nações e do planeta seja digno”.
A Fraternidade sem Fronteiras entra nas pistas, no macacão, no capacete e no kart de Chico Neto, de apenas nove anos. O piloto agora também corre contra a fome da África. Semear o sentimento que leva o nome da Organização em suas corridas e no campeonato mundial de kart que acontecerá em novembro, no circuito Paladino do Conde, na Paraíba.
A campanha visa convidar o público presente nas arquibancadas dos autódromos e dos apaixonados por corridas, a se tornar padrinho e se solidarizar com os projetos da ONG.
De criança para criança, trazer mais ajuda para diminuir a miséria nas aldeias de Moçambique e no sul da ilha de Madagascar. É com esse intuito que Jailson Souza, pai de Chico, quer incentivar a formação de uma mentalidade fraterna do filho e ofereceu apoio à ONG. Ele planeja realizar eventos e divulgar os trabalhos da causa humanitária nas corridas do pequeno piloto. “É um sonho pra mim que ele possa sensibilizar outras crianças. Queremos ajudar dentro do nosso meio”.
A ideia ainda abrange projetos com empresas parceiras ao trabalho de Chico Neto. Jailson idealiza ações na pista como uma volta de fraternidade, corridas em prol da FSF, sorteios, leilões e ainda projetos no ensino escolar, tudo destinado ao movimento da causa. A fome é uma luta mundial. Segundo a ONU, estima-se que 850 milhões de pessoas no mundo passam fome.
Conhecido mundialmente por ser a porta de entrada para outras categorias mais avançadas do automobilismo, o kart já revelou exemplos de personalidades solidárias, como Ayrton Senna, Rubinho Barrichello, Schumacher. “Esse despertar em uma criança que pode influenciar outras crianças a ajudar é muito forte”, Jailson Souza.