“Não podemos fechar nossos olhos”
“Me envergonha pensar quantas vezes reclamei ou reclamo de algo em meu dia a dia quando temos tanto e somos tão abençoados. É impressionante ver quanta resistência e força há nestas pessoas que suportam adversidades e faltas, para mim insuportáveis. Nesse ângulo de visão, os meus problemas deixam de ser relevantes e o que me veem à cabeça é a gratidão e a convicção que devemos nos solidarizar para transformar realidades tão duras… são situações como essas que a Fraternidade Sem Fronteiras enfrenta e acolhe todos os dias! Não podemos fechar nossos olhos para isso”, desabafou o dj em suas redes sociais.
Alok é apoiador da causa e visita pela segunda vez as aldeias do país e o centro de acolhimento da Fraternidade sem Fronteiras na aldeia de Muzumuia.
“Hoje conhecemos Vovó Paulina, idade desconhecida, vivendo sobre um monte de lixo, cercada de insetos, ao relento. Tida como doente mental, pela comunidade, vive isolada e com pouco contato social, sob o rótulo de ser avessa a ajuda. Nos recebeu de braços abertos. Aceitou tudo que foi oferecido. Pediu mais. Deixou-nos a todos muito sensibilizados e moveu o melhor em nós. Queremos ajudá-la, acolhê-la, ampara-la. Já é da nossa família. Assim é a fraternidade sem fronteiras. Vamos juntos?!”. Relato de Andrei Moreira, coordenador da Fraternidade sem Fronteiras, acompanhando o dj às visitas nas aldeias.