A Organização humanitária celebra o aniversário com a criação do Dia Mundial Fraternidade sem Fronteiras, que contempla mais de 50 ações voluntárias realizadas em dez países
Por Laureane Schimidt e Marcele Aroca Camy – Assessoria de Imprensa Sede FSF
A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) completa dez anos de fundação nesta sexta-feira, 15 de novembro de 2019. Para comemorar o momento, voluntários de diferentes localidades do mundo se organizaram para divulgar o trabalho e simultaneamente, incentivar e proporcionar a prática da fraternidade.
Ao todo, dez países se juntaram em mais de 50 ações realizadas no Brasil, Portugal, Suíça, Canadá, Inglaterra, Estados Unidos, Senegal, Moçambique, Malawi e Paraguai. “Uma coisa foi pensar o Dia Mundial FSF, outra foi sentir tudo o que aconteceu nesta dia”, enfatiza o presidente-fundador da FSF, Wagner Moura. Ele acompanhou as atividades em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, cidade onde está situada a sede da Organização.
Foram desde piqueniques, palestras, ações sociais até jantares beneficentes, bazares, distribuição de bonecas africanas e outras. Vale destacar que no Dia Mundial FSF foi inaugurado um novo centro de acolhimento em Moçambique/África, local onde iniciou o primeiro projeto da FSF: Acolher Moçambique; houve também inauguração de uma padaria no projeto Chemim du Futur, no Senegal/África; e ainda foi inaugurado o IPESQ/BH – Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto, em Minas Gerais. Em diversas comemorações, voluntários incluíram um bolo de aniversário personalizado com o selo de 10 anos da Organização.Para o vice-presisidente da FSF, Ranieri Dias, o Dia Mundial FSF significa que estamos juntos e no caminho certo.
Ações pelo Brasil – Ao longo de todo o dia foram cerca de 17 estados brasileiros envolvidos.
O Estado de São Paulo foi aquele com o maior número de ações, 20. Na Capital paulista, 50 voluntários entregaram 900 bonecas africanas pela Avenida Paulista. “Queremos que sejam sempre lembradas na mensagem de fraternidade, que traz felicidade ou alegria”, explicou Claudia Mei, coordenadora da ação.
Ainda em São Paulo foi feita a entrega de alimentos, fraldas, produtos de higiene e recursos para a compra de medicamentos e curativos aos Projetos Jardim das Borboletas e Microcefalia, Amor sem dimensões. A iniciativa foi de uma empresa de comércio exterior e contou com a participação dos 400 funcionários e clientes.
Em Minas Gerais, oito ações movimentaram o Estado. Em Belo Horizonte, foi inaugurado o IPESQ/BH (no mesmo modelo do já existente em Campina Grande/PB). Trata-se de um centro de atendimento para crianças com microcefalia pelo Zika Vírus. No local, serão oferecidos tratamentos com uma equipe multidisciplinar, formada por fisioterapeutas, médicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. “Os atendimentos começam com três crianças com microcefalia e serão ampliados conforme o surgimento de novos apadrinhamentos. Somente com a ajuda dos padrinhos poderemos conseguir novos profissionais para atender as crianças e suas famílias com um atendimento de qualidade”, explicou Gabriela Abreu, fisioterapeuta e coordenadora do IPESQ/BH.
Na capital Sul-Mato-Grossense, 60 voluntários se reuniram na Comunidade do Mandela e ofereceram café da manhã, distribuição de cestas básicas; além de oficinas, corte de cabelo, apresentação da Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel (um do projetos da Organização, formado por jovens carentes da Campo Grande), A ação beneficiou 120 famílias e cerca de 170 crianças. Para saber mais, clique aqui.
Também foram realizadas ações em Mato Grosso, Ceará, Distrito Federal, Alagoas, Piauí, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Paraná e Espírito Santo e outros. Foram caminhadas, bazares, recreação com crianças, workshops de meditação, oficina de reciclados, entrega de cestas básicas, viagem de trem, concerto, arrecadação de materiais escolares, palestras, café da manhã, piquenique entre outros.
Ações pelo mundo – Em nove países, voluntários também se mobilizaram pelo Dia Mundial Fraternidade Sem Fronteiras. Em Portugal, foram duas atividades, uma ação social e outra sobre o voluntariado e a filosofia Ubuntu com uma exposição fotográfica e testemunho de caravaneiros.
Na Suíça, foi realizado o primeiro Bazar Fraternidade sem Fronteiras com roupas, sapatos, acessórios e itens de decoração novos. A oportunidade também serviu para divulgar e receber novos apoiadores para os projetos da Organização.
Na embaixada do Brasil em Londres, a comemoração pelos 10 anos da Fraternidade Sem Fronteiras teve coquetel e bolo. Foram discutidos assuntos sobre fraternidade e violência contra a mulher. O evento, em parceria com a instituição Focus Brasil Uk, teve a participação de 120 pessoas, inclusive a da atriz Luiza Brunet que tem um trabalho de combate à violência de gênero.
Nos Estados Unidos, na Flórida, foram realizados um piquenique no parque Regional do Condado de Burt Aaronson South, em Boca Raton; e um jantar beneficente em Palm City, em prol da Fraternidade Sem Fronteiras.
No Canadá foi feita uma comemoração entre padrinhos e amigos da Fraternidade Sem Fronteiras com um coquetel, música ao vivo e uma conversa sobre a fraternidade.
No continente africano, foram feitas ações em Senegal, Malawi e Moçambique. No projeto Nação Ubuntu, em Malawi, houve uma dia de brincadeiras, distribuição de escovas de dente e lanche para crianças refugiadas e malawianas.
Divulgação – Pelas redes sociais da Fraternidade sem Fronteiras foram postadas e repostadas, em tempo real, todas as ações pelo Brasil e mundo. As mídias sociais da Organização (Facebook e Instagram) receberam somente neste dia, cerca de 460 mil visualizações nos stories (onde foram postadas todas as ações do Dia Mundial FSF), considerando que 60 mil visualizações/participações foram referentes às lives realizadas na ocasião, que incluíram diálogos com alguns dos apoiadores da Organização, como a Xuxa e o marido Juno; o Dj Alok e a cantora Kell Smith.
Todos disseram da importância da participação de cada um para mudar a vida de quem mais precisa. “Precisamos sensibilizar o maior número de pessoas”, enfatizou Xuxa, que ficou motivada em conhecer de perto a necessidade e o alcance de cada projeto. Alok, que já conhece a Fraternidade há pelo menos cinco anos, disse que voltará nos próximos dias para a África para conferir a construção de uma escola em Moçambique. “Servir é algo maior do que se possa imaginar”. E Kell Smith aproveitou a live no Instagram para confirmar a participação no próximo evento da Organização – o IV Encontro Fraternidade Sem Fronteiras – em São Paulo – no mês de abril de 2020. “A Fraternidade muda a vida de qualquer pessoa e quero que mais pessoas venham para esta causa”, convidou a cantora.
O diretor de Relações Públicas da FSF, Andrei Moreira, atribui essas parcerias à confiança que a FSF conquista e inspira na classe artística, que segundo ele, reconhece a seriedade dos trabalhos e projetos da instituição, considerando-os de verdadeira transformação social com as quais se identificam e os motivam na associação de suas imagens e esforços, para a multiplicação das iniciativas. Enquanto as ações eram realizadas, várias transmissões ao vivo foram feitas também por voluntários e padrinhos da causa.
Na imprensa, a Organização contou com diversas espaços e publicações, desde entrevistas a coberturas durante os eventos realizados, em diversas localidades. “O bem precisa ser divulgado, para que a mensagem positiva seja fortalecida e disseminada” afirma Wagner Moura.
10 anos FSF
Sendo uma Organização Não-Governamental, que assiste mais de 15 mil pessoas em situações de vulnerabilidade (principalmente no Brasil e em alguns países da África subsaariana), a instituição é formada e mantida por 20 mil padrinhos e muitos amigos da causa humanitária. Para o diretor Financeiro da FSF, Paulo Melo, primeiro padrinho da causa, a Organização é uma oportunidade de aprendizado diário, que gera imensa gratidão no pertencimento e aprendizado constante.
E conforme o presidente-fundador da FSF, Wagner Moura, a comemoração dos 10 anos só poderia ser coletiva: “O Dia Mundial FSF é uma materialização que une forças e grupos que já vem trabalhando, isso reverbera no coração das pessoas, nas regiões onde se encontram, gera notícia positiva… alcança muitos corações e mentes, o que é construção de uma mentalidade e de uma cultura de paz. Acho que sacudimos o mundo em fraternidade, sim!”, finaliza.