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Ipesq recebe primeira caravana de voluntários na Paraíba

/ / Blog, Microcefalia

O Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), que trata crianças com microcefalia – localizado em Campina Grande, na Paraíba, recebe a primeira caravana de voluntários da Fraternidade sem Fronteiras (FSF), em dezembro deste ano.

A iniciativa vem para abrir as portas a padrinhos, madrinhas e amigos da causa, que acolheram no coração o “Microcefalia, ciência e amor”, fazer a ponte e oferecer a oportunidade de conhecerem o trabalho que apadrinham de pertinho!

O divulgador e voluntário da FSF, Ranieri Dias, é um dos idealizadores dessa caravana – que surgiu durante uma visita dele e da também voluntária Fabiana de Oliveira Rodrigues, ao Ipesq, no mês de setembro de 2018. O objetivo é conhecer e trabalhar com as 30 mães que são acolhidas pelo Instituto e que ficam lá no período de três meses, enquanto seus filhos estão em tratamento. 

“A primeira vez que eu fui ao Ipesq foi na comemoração de um ano do Instituto. Na ocasião, pude conviver e interagir com cerca de 100 mães e alguns pais que estavam na confraternização. Pude perceber a união entre os profissionais, os pais e as crianças. Todos parecem uma família grande e unida e isso foi o que nos despertou para organizar essa caravana”, conta Dias, que complementa: “conversamos com algumas mães que inclusive desabafaram sobre a falta de apoio ou mesmo abandono do companheiro, depois do diagnóstico da criança, e foi mais um incentivo para construirmos este trabalho”.

Segundo ele, essa situação  acendeu no coração de voluntários a vontade de ajudar, estendendo a mão e doando muito amor a essas mulheres que lutam diariamente por uma condição de vida melhor a seus filhos: “Depois de constatarmos isso, tivemos a ideia de acionar alguns voluntários da área da Psicologia para que pudessem ir até o Ipesq e fazer esse acompanhamento e assim, iniciou a 1ª Caravana de Psicologia para a Paraíba”.

Já Fabiana, que além de voluntária é também coordenadora desta caravana, conta que a iniciativa foi feita  com base na necessidade da demanda local, percebida no dia a dia do Instituto: “As mães que são de outra cidade acabam morando no Ipesq por esses três meses, enquanto os filhos são tratados. Nessa situação deixam para trás a rotina, família, emprego, outros filhos e por aí vai…”. Ela ainda explica que, hoje o Instituto está terminando a obra de um segundo polo, que funcionará como Casa de Apoio com dormitórios maiores e espaço de convivência, focado nas mães. “Percebemos a necessidade de cuidarmos também dessas mulheres, que são parte essencial na evolução do tratamento das crianças. Por isso, vamos montar também grupos terapêuticos, para auxiliá-las na relação com as crianças e no retorno para casa”, explica a coordenadora.

 

O intuito é, antes de qualquer atendimento profissional, dar um atendimento fraterno, proporcionando leveza e compreensão a todas as atendidas. Essa será também uma oportunidade de conhecer o trabalho da Dra. Adriana Melo e de toda a sua equipe de perto. O tratamento proporciona a todas as crianças um acompanhamento detalhado e pessoal. A Dra. Adriana é a responsável pelo Instituto e a médica que descobriu, através de pesquisas, a ligação do vírus da Zika com a microcefalia. 

O Ipesq conta com uma psicóloga fixa, que participará da caravana para atendimento e acompanhamento dos casos, dando assim continuidade ao que será iniciado com a visita de voluntários.

A FSF abraçou essa causa de amor, sonhada pela Dra. Adriana Melo há mais de um ano, e juntos conseguiremos possibilitar uma vida melhor e com maior independência a essas crianças e suas famílias. Vamos com a gente?

Para saber mais informações sobre a 1ª Caravana para o Ipesq, é só enviar um e-mail para caravanasipesq@fraternitywithoutborders.org ou entrar em contato pelo telefone
(13) 9 9706-3318.

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