Os trabalhos da última caravana para Madagascar foram encerrados essa semana. Voluntários já estão chegando de volta a suas casas, mas as consequências do que se foi plantado por lá ainda irá render muito amor e mudança de vida.
O bicho de pé em alguns lugares da África é uma doença comum em decorrência da falta de higiene e ausência de sapatos. Por andarem sempre descalças e não tomarem banho com frequência, pela falta d’água, as crianças de Madagascar acabam por pegarem bicho de pé em uma grande escala.
O médico caravaneiro Nicolas conta que todos os dias durante os atendimentos, atenderam muitos casos de crianças com bicho de pé, um problema que, dependendo da gravidade, pode acarretar na perda dos dedos. “Conhecemos um garotinho que estava com o pé bem ferido, logo no primeiro dia de caravana”, conta o médico, que explica, “o tratamento é simples, primeiro tiramos os parasitas e as peles mortas e depois passamos uma pomada com antibiótico. Nos dias seguintes, tratamos com uma pomada cicatrizante, apenas. E foi incrível de ver a evolução, porque ele ia todos os dias sozinho para que a gente limpasse e refizesse o curativo”, conclui ele.
Campanha “Sapatinhos que Crescem”
A necessidade de calçar Madagascar não é de hoje. Sabendo disso, voluntários da Fraternity Without Borders no Canadá começaram uma campanha de arrecadação para a aquisição dos sapatinhos que crescem, uma invenção do americano Kenton Lee que permite que um par de sapato ajustável possa acompanhar uma única criança durante alguns anos, já que ele pode aumentar conforme o tamanho do pé. Saiba mais.
Cada par de sapato custa $15, algo em torno de R$ 56, e as doações são feitas através de cartão de crédito internacional, nesse link aqui.
Nos ajude a continuar essa corrente do bem. Nos ajude a calçar os pezinhos de Madagascar.
Juntos somos mais fortes! <3