Bazar FSF de Campinas no Gshow
ONG Fraternidade Sem Fronteiras ajuda crianças e adolescentes na África
A repórter Edlaine Garcia conheceu um dos braços da organização em Campinas (SP), que conta com a ajuda de 500 voluntários dentro e fora do Brasil
Páscoa também é uma data importante para reflexão. Com esse intuito, a repórter Edlaine Garcia traz uma matéria sobre a ONG Fraternidade Sem Fronteiras,um grupo de voluntários que se organiza o ano inteiro para fazer o bem e ajudar o próximo até em outro continente – a África.
Do outro lado do oceano atlântico, parte de um continente recebe o olhar, a atenção e a ajuda de pessoas daqui do Brasil. Eles fazem o bem, se organizam para ajudar o próximo.
A ONG teve início em Campo Grande (MS), em meados de 2009. Do Centro-Oeste do país, a organização espalhou-se para outros estados. Em 8 anos, a ONG soma 500 voluntários, dentro e fora do Brasil. Um dos braços, fica localizada em Campinas (SP) e, tem como objetivo , levar uma vida mais digna à uma extensa faixa-etária de recém nascidos a adolescentes em Moçambique, no sul da África. Hoje no país existe mais de um milhão de crianças órfãs e mais da metade em situação de contaminação do vírus HIV.
“O projeto começou acolhendo 30 crianças, depois de três meses 70 crianças, e agora, passados os 7 anos, nós estamos com 8.000 crianças”, conta o coordenador estadual da ONG Ranieri Dias.
Com a finalidade de ajudar com as arrecadações financeiras, a ONG possui um bazar, que é um dos caminhos para ajudar a juntar dinheiro. “Tudo que as pessoas acham que não tem mais utilidade, para a gente tem, e ajuda muito quem está do outro lado do atlântico”, comenta o coordenador.
O bazar está em atividade há um ano, e, segundo Ranieri,a partir do dinheiro arrecadado com as peças, o projeto consegue manter de 400 a 500 crianças mensalmente.
PADRINHOS
Os voluntários também podem ajudar tornando-se padrinhos de crianças e adolescentes. O voluntário e padrinho Wagner Pedon conta para nossa repórter o sentimento de apadrinhar uma criança. Pelo site da ONG, os voluntários recebem o passo a passo para esta ação. Wagner apadrinhou o Bernardo Soiano, que neste ano faz 4 anos.
O apadrinhamento é feito por um ano, inicialmente. Os padrinhos contribuem o valor de R$ 50 mensais. “Você garante que essa criança não vai mais passar fome”, conta Wagner.
“Existem outras maneiras pontuais de doações: espontâneas, as caravanas que são serviços voluntariados com diversos tipos de ações, que não tem limite de idade e não têm restrições a nenhuma profissão”, explica o coordenador estadual. Entre essas profissões e profissionais, que participam as caravanas, está o ator Reynaldo Gianecchini e o DJ Alok.
Muita gente de Campinas (SP) passou por essa experiência, quem vai banca as próprias despesas e volta com o coração tocado pela vivência. A voluntária Leida Oliveira, por exemplo, ficou 10 dias na África. Prestes há completar 70 anos, Leida dedicou quase que a vida toda ao voluntariado, são 60 anos ajudando o próximo.
“São valores que foram passados pelos meus pais e, esses valores eu passei para meus filhos e eles continuam nessa caminhada”, explica Leida Oliveira.
O filho do coordenador estadual da ONG, Arthur Dias foi para o continente Africano em julho de 2015, na época com 17 anos, e passou seus conhecimentos de técnico em alimentos para os jovens de lá trabalharem em uma padaria. “As máquinas foram doadas por um voluntário, e ai eu fui dar um treinamento com a experiência que eu tenho”, explica Arthur.
A padaria funciona há dois anos e emprega os jovens da própria região. “É um destino a mais para eles terem uma vida um pouco melhor do que eles tinham antes do projeto”, diz Arthur.
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Fonte: GSHOW