A FSF iniciou trabalho de ajuda humanitária no sul de Madagascar. A região sofre uma das maiores secas já registradas no mundo – a ONU estima que 850 mil pessoas estão em situação de insegurança alimentar aguda. Em expedição à Ilha, em fevereiro de 2017, nos deparamos com uma das realidades de pobreza mais comoventes que já vimos. Há sede e muita desnutrição.

A água precisa ser comprada e, sem dinheiro, as famílias se veem forçadas a beber água suja, barrenta, o que causa doenças. As crianças ficam dias e dias sem tomar banho – informam que “banho é só quando chove”. Este ano, até choveu, porém nada suficiente para fazer brotar algo da terra. No solo árido, cresce o cacto e muitos comem a fruta da planta para amenizar a dor da fome.

A FAO e o Programa Mundial de Alimentação, PMA, estão na região, mas os recursos são insuficientes. A FSF está mobilizando ajuda de padrinhos, madrinhas, apoiadores. Já durante a expedição, iniciamos o trabalho levando água e alimento para crianças da Província de Ambovombe, contratamos caminhão pipa e organizamos banho coletivo nas crianças – era difícil vê-las naquele estado.

Estamos organizando os trabalhos, abrindo sede da FSF em Madagascar, unidos a colaboradores locais. Também estamos mobilizando grupo de profissionais da área da saúde, em especial, médicos e dentistas, todos voluntários, dispostos a servir onde a necessidade os procure. Precisamos da ajuda de todos para atender o máximo de crianças possível. Vamos levar água e alimento às comunidades e também às escolas.

Idealizamos duas formas de ajuda:

1) O apadrinhamento mensal da causa no valor de R$ 50,00

2) Doações avulsas

A FSF mobiliza profissionais voluntários de causas humanitárias (Nesta foto, atuação no projeto em Moçambique)