Na sétima live da série sobre apadrinhamento, o padrinho Fred Hildebrand fala sobre ser padrinho e voluntário na FSF
Por Karla Silva – estagiária em comunicação da FSF
Há seis anos, o artista visual e ilustrador, Fred Hildebrand, é padrinho da Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF). “Na época, o apadrinhamento era de uma criança. Não eram nem mil acolhidos”, relembra. De lá para cá, a FSF cresceu e ampliou os trabalhos, atualmente, o apadrinhamento é feito aos projetos e somam mais de 21 mil acolhidos em seis países, com 68 polos de trabalho.
Além da contribuição mensal pelo apadrinhamento, Fred decidiu que queria fazer mais e ofereceu o talento profissional em prol da causa. “Logo que eu comecei com o apadrinhamento, também estava surgindo uma demanda para novos produtos para a Central de presentes da FSF. Eu me ofereci para fazer uma série de estampas de camisetas. Foi minha primeira ação de voluntariado e eu pude ver um pedacinho do meu trabalho, que é um tijolinho nessa construção”.
Padrinho do projeto Ação Madagascar, Fred se sensibilizou com as adversidades enfrentadas por um povo que vive uma das piores crises humanitárias do mundo. “Lá as pessoas não têm como tomar banho, beber água, onde elas moram é praticamente uma caixa de madeira”, descreve e complementa ao dizer que “apadrinhar não é só levar dinheiro, é levar amor. Apadrinhar é amar! É você, primeiramente, mostrar o quão empenhada toda a equipe da Fraternidade é. Seja os colaboradores, voluntários, multiplicadores e isso é muito incrível, você vê a seriedade do trabalho e quão longe ele vai, o quanto ele ajuda. Você vê que os frutos desses trabalhos vêm de todas essas mãos para atender outras mãos.”
Como as caravanas encontram-se suspensas devido à pandemia do novo Coronavírus, Fred espera pela oportunidade de vivenciar a irmandade presencialmente. “As caravanas trazem o contato com o trabalho. Você tem a possibilidade de ir ajudar numa caravana e ver os acolhidos, o centro de acolhimento. Você vê esse apadrinhamento como é utilizado e depois vê todo o carinho dos caravaneiros com os acolhidos, o que eles podem oferecer”.
Ser padrinho e voluntário na Organização significa, para Fred, estender a mão ao próximo. “Eu já montei mesa para o escritório da Fraternidade, a gente já foi fritar pastel em feira para angariar fundos… E sempre ver a união das pessoas em prol disso, marca mais. Porque você chegar no fim do evento é muito bom, sentir que você fez parte daquilo junto com outras pessoas, traz uma paz interior que não tem como descrever, você precisa vivenciar”.
Além dessas ações voluntárias, em dezembro de 2020, ao lado de outros 17 ilustradores, Fred participou da ação voluntária Ilustra Fraterna destinada a Madagascar, África.
“Eu gostei muito de estar em contato com esses artistas. Alguns artistas eu já conhecia, foram meus alunos de desenho, de pintura. Outras pessoas eu não conhecia, mas admirava o trabalho. E eles aceitaram ficar disponíveis para fazer essa ação e foi muito gratificante. Eu simplesmente me propus a usar mais uma vez meu trabalho como uma fonte do voluntariado para a Fraternidade”.
Fred também é o responsável pelo painel com Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi e Martin Luther King que está na sede da Fraternidade sem Fronteiras, em Campo Grande (MS).
“A oportunidade de fazer essas ilustrações com pessoas que realmente se importavam com o próximo e com a humanidade, que conseguiam se preocupar com o bem-estar em sociedade. Trazer essas personalidades como exemplo de fraternidade no mundo é muito incrível”, orgulha-se.
Assista a live na íntegra clicando aqui. As lives são transmitidas pelo Instagram da FSF, às quartas-feiras, com o objetivo de reforçar a importância do apadrinhamento. Além disso, são uma oportunidade para apresentar os padrinhos e madrinhas que mantêm os projetos da Organização. Também quer participar? Entre em contato com um dos nossos canais de relacionamento.