Apresentações discutirão a importância do apadrinhamento da ONG para melhorar as condições de vida de crianças dos dois estados diagnosticadas com doenças graves
Por Lucas Pereira/Assessoria de Imprensa Goiânia
Amor, cuidado e responsabilidade social são partes fundamentais na programação do IV Encontro Fraternidade Sem Fronteiras, realizado pela Organização humanitária Fraternidade Sem Fronteiras, em abril, em São Paulo/SP.
Entre as ações que serão destaques no evento estão dois trabalhos que a instituição apoia e que por meio do apadrinhamento é feita significativa diferença na vida de crianças diagnosticadas com duas doenças, em dois estados do Nordeste do Brasil: Bahia e Paraíba.
O tratamento para crianças diagnosticadas com uma doença rara chamada Epidermólise Bolhosa realizado pela ONG Jardim das Borboletas, em Caculé, na Bahia; e o projeto Microcefalia, Amor sem Dimensões, que acolhe crianças diagnosticadas com a doença em Campina Grande, na Paraíba; serão apresentados, respectivamente, às 11h30 e às 14h30, no dia 18 de abril, durante o Encontro na Capital paulista.
A missão do Jardim das Borboletas é proporcionar a chance de uma melhor condição de vida, por meio da compra de remédios e curativos de alto custo, a 62 crianças com Epidermólise Bolhosa, doença grave, não contagiosa e incurável, que provoca feridas na pele sensíveis até mesmo ao contato com água.
“A instituição se dedica a realizar doações mensais, fornecimento de insumos para cada criança assistida, assistência médica, psicológica e psiquiátrica”, explica Aline Teixeira da Silva, fundadora e presidente da instituição, que também se preocupa em garantir roupas, itens pessoais e melhores condições de moradia. Os itens necessários para os cuidados especiais com a doença são de alto valor aquisitivo. Uma caixa do curativo de silicone indicado para o tratamento, no tamanho 20x50cm que vem com quatro folhas, custa no Brasil R$ 2.250, por exemplo. Aline e algumas das crianças acolhidas pelo projeto estarão presentes no evento para falar sobre a iniciativa.
Quem também marcará presença no IV Encontro Fraternidade sem Fronteiras e comentará como o apadrinhamento é importante para que o tratamento correto tenha início o quanto antes, retardando as sequelas causadas pela Microcefalia, é Adriana Melo. Médica, pesquisadora e responsável pela descoberta da relação entre o zika vírus e a doença, Adriana é fundadora do Projeto Amor Sem Dimensões. Por meio de uma equipe multidisciplinar, composta por fisioterapeutas, psicólogos, médicos, atendem crianças diagnosticadas com a doença, oferecendo às famílias a chance do tratamento adequado no Instituto Professor Joaquim Amorim Neto de Desenvolvimento, Fomento e Assistência a Pesquisa Científica e Extensão. Foi diante do surto da Microcefalia, em 2015, e do despreparo da rede pública em garantir o cuidado adequado, que voluntários, padrinhos e apoiadores se uniram à causa. “Além de tentarmos entender melhor a doença, buscando encontrar formas de prevenção para evitar que novas crianças e adultos sofram sequelas, não podemos esquecer as vítimas já existentes”, enfatiza Romero Moreira de Araújo, 56, diretor administrativo voluntário do projeto.
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